quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Um pouco mais da vida a bordo.



Tem coisas que você só vai saber na vida, se tentar. Trabalhar em navio é uma dessas.
É uma experiência única, incrível e as vezes traumatizante.
Eu, que não sou mais um marinheiro de primeira viagem, senti um impacto muito grande e imagino que pra galera que nunca havia pisado em um navio, foi pior ainda.

O trabalho nesse navio é muito mais intenso. O buffet, onde eu estou, não para nunca. Só a noite. Café da manhã, almoço, pizza e jantar. Quando uma linha fecha, a outra abre e enfim, enquanto uns estão limpando todas as linhas usadas, outros estão ralando nas outras linhas que ainda não fecharam, e nisso rola um revezamento, onde ninguém tem o direito de terminar o serviço e sair pra um break. O negócio aqui é: mantenha-se trabalhando, mesmo se não tiver absolutamente nada pra fazer: invente.

Entre várias coisas que senti diferenças, estão a comida e a qualidade de vida. A comida, apesar de não ter gosto de nada, as pessoas dizem que não é ruim. Eu estava acostumado com arroz com sal, feijão e máfia na cozinha da Ibero, então aqui o que posso comer a todo momento sem reclamar, é o que tem no buffet: pizza, hambúrguer, hot dog, kebab, batata frita e essas coisas que não são muito “geração saúde” rs. Capaz que eu engorde... Será?

Aqui na MSC, você não tem a liberdade de sair de chinelo pelos corredores (só pelo deck 3, onde você mora e tem uma porta contra água em cada corredor separando, ou seja, se você for querer ir pro outro corredor, você ou abre a maldita porta (que não pode e todo mundo abre) ou então sobe as escadas e desce as outras (correndo o risco de ser pego por alguém de chinelo no corredor do 4). Na Ibero você podia andar de chinelo pelo 2, pelo 3 e ainda ir até o deck 8 na frente ou na traseira do navio, brisar um pouco.

Aqui não tem deck 8 pra brisar. Aqui você tem um deck aberto (acho que é o 7) com uma MINI piscina. Porém fica aberto só das 9h as 19h (horário que muita gente ta trabalhando) e depois desse horário FECHAM a porta (y) ou seja, você pode sair da sua cabine, ficar no seu corredor ou ir no Crew Bar.

O Crew Bar aqui, ao contrário da Ibero também, não tem música. Tem uma big TV que fica praticamente todo o tempo passando jogo de futebol e a italianada surtando ¬¬’
No Crew Bar é o Smoking Point, ou seja, O ÚNICO LUGAR ONDE OS TRIPULANTES PODEM FUMAR. Não tem deck nenhum, só o crew bar, então imagine o cheiro do lugar (y) delícia! E com o detalhe de que, na Ibero reclamávamos por fechar o bar as 2h e aqui fecham 1h30 :) Estou a 11 dias a bordo e não houve nenhuma crew party, nenhuma festinha, nada! E disseram que não há faz tempo.

No crew mess (que na Ibero era aberto 24h e você podia ir la ver tv, beber um leite, comer alguma coisa...) você só entra nos horários de refeição (café, almoço, jantar e jantar da madrugada). Nada mais.

Com toda certeza, foi um enorme impacto pra mim, e ainda está sendo. Além de que, por não ter esse envolvimento de ter espaços abertos pros tripulantes frequentarem, cada um se limita no seu espaço: crew anda com crew, staff com staff. É raro eu ver o contrário, a não ser quando você tem um relacionamento com um. Officer então, nem comento.

As diferenças culturas ocorrem em todo contrato, em qualquer navio. Você não vai entender muita coisa do que os indonésios ou indianos dizem, vai se enrolar com o inglês dos italianos e vai  tentar entender os diferente sotaques dos hondurenhos rs.

Cada um com seu cada um. E mesmo que surja aquela vontade imensa de voar no pescoço de algum desses filhos de uma boa mãe, a melhor coisa é se segurar. Apenas, já que qualquer agressão física é desembarque na certa.

Acho que deu pra contar um pouco como esta sendo a diferença que estou sentindo a bordo dessa nova casa flutuante.

Fico por aqui, porque meu maior break do dia ( de duas horas) está chegando ao fim bem na hora em que chegamos no porto de Messina, na Itália (só pra garantir que não vou sair do navio mais um dia e vou icar mofando naquele buffet  com aqueles passageiros passa- fome.)

Beijo beijo, tchau!

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Casos e Acasos: A Criança Maldita.


Era uma vez uma família turca (acho que aquele raça era turca ;s). Eles foram viajar num navio de cruzeiros, mas só se esqueceram de um detalhe: não saber criar o próprio filho.

Tinha mais uns jovens estranhos juntos, mas o que chamou a atenção foi um menino de aparentemente 1 ano, abrindo TODOS os saques de açúcar e jogando em cima da mesa, e os pais não fazendo NADA!

Depois se não bastasse, chamaram um waiter (garçon) brasileiro pra limpar, e ele fingiu não ouvir, até que chamaram um hondurenho... Beleza.

Depois de limpar, a criança decide então SUBIR EM CIMA DA MESA.
Ficou lá, em pé, em cima da mesa, até o meu capo (chefe) ir pedir a família que controlasse a criança (porque pros pais imbecis tudo era festa)

Depois disso, a criança voltou a abrir saquinhos  de açúcar e foi aí que eu entrei na historia. (NÃO! Eu não meti a mão, embora fosse o desejo de senso comum) O pai da criança maldita me chama e diz pra EUU (um mero buffet boy) falar NO pra criança.

Eu hesitei e quando finalmente olhei pra criança e disse: No.
Ela fez uma cara de Samara Morgan e gritou AAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHH
Pensa na minha cara de bolinha, sem reação. Fiz sinal de positivo pros pais, como quem diz: Ok, fiz minha parte. Mas na verdade quis dizer com o sinal: BOUA! EDUCAÇÃO DE MERDA QUE VCS DÃO PRA ESSE MINI DEMONIO! ASUHASUASUHASUH

Dias se passaram e a criança continuou causando, subindo na mesa, derrubando comida no caminho todo, comendo com a mão e fazendo uma sujeira desgraçada. Enfim, acho que finalmente essa família desembarcou hoje (assim espero).

sábado, 27 de outubro de 2012

Eu to bem!


E engraçado dizer isso depois de reclamar de tudo, e todo mundo sabendo que o trabalho aqui dura 13 horas por dia, com horários picados e tudo mais... Mas quando você começa a se acostumar, tudo fica mais fácil.

O trabalho em si é pesado e puxado, mas como eu já peguei todas as manhas, já fico tranquilo.
Já conheço todas as pessoas do buffet, da cozinha, e algumas de outros setores. Já sei um pouco em quem posso confiar e em quem não posso, além de quem comentar o que, porque tudo precisa de comentários maldosos, principalmente sobre os passageiros e sobre o chefe UASHASUHASU  enfim...

O negócio é punk, mas você vai vivendo um dia de cada vez. Não quero assustar ninguém (Lele e Tata, por favor, parem de achar que é um inferno (é.. na verdade é, mas vc acostuma SUAHASUASH brincadeira, o horário e ambas a bordo é bom).

Hoje estou me sentindo mais leve, não sei por que, mas parece que agora eu consigo aguentar os 9 meses tranquilamente :) Só preciso de tempo pra falar com a Adry, que ta complicado... a Mah precisa chegar pra causar aqui e botar o terror no barco HASUHUS e essas coisas que afastam o pensamento desse mundo complicado que é a vida a bordo.

Bom, só pra parar de causar e botar medo no povo! A Vida É SUPORTAVEL! (pra mim. Não falo pelos outros)

Cambio desligo

P.S.: Esse contrato já me rendeu três ou quatro dedos com calos enrolados no banda aid +  uma queimadura no dedo que queimei tostando torrada pra uma alemã (vai que ganho dinheiro da perua UASHUAS) + uma queimadura em cada braço por encostar na luz quente da linha (y) BOUA PEDRO SAUHASUASUASHUAS Mas o melhor disso tudo¿ eu to vivo :)

Beijo galere!

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Bem Vindo ao Inferno


É uma doce mensagem de boas vindas que logo recebemos ao embarcar em qualquer navio! Pelo menos um filho da p* vai falar uma coisa dessas já pra te deixar preocupado com o que esta por vir... Acontece que toda vez que ouvia “bem vindo ao inferno” eu já soltava um “eu vim de lá” Afinal, o que é a Ibero né? Rs.

Acontece que a Ibero era muito vida boa e de fato, o inferno é aqui!

Na Ibero eu trabalhava umas 10 horas e nesse tempo fazia meia hora de café, meia hora de almoço e meia hora de jantar. Aqui já tirando essas meias horas de refeição, eu trabalho 13 horas por dia, e muitas vezes essas horas de refeição são no meio do break de 1 hora apenas. BOUA MSC!

Entro as 5h30 e fico até umas 7h30, então faço um break de 1h e meia e volto as 9h. Depois fico até as 11h e vou almoçar, onde fico até 11h30 e volto ao batente, saindo 12h e voltando as 2h (break de 2 horas). Depois disso eu trabalho até umas 18h e desço pra jantar em meia hora e dormir na outra meia que tenho no meu break de 1 hora apenas! Depois disso fechamos o buffet as 22h e saímos as 22h30. As vezes ele fecha as 23h (graças a deus não peguei um dia desses ainda, mas em compensação hoje (24/10) peguei o café da manhã, onde entramos as 5h (QUEM COME AS 5H30???)

Enfim, aqui é bem puxado.

Logo que chegamos, depois de ficar 12 horas num voo SP/Roma, mais 1 hora no voo Roma/Nápoles que não saia nem a pau o avião da pista. Chegamos no aeroporto e ficamos esperando mais 1 hora pelo menos, pra chegar no porto e ficar mais umas 2 horas mofando esperando a mulher da imigração ter a boa vontade de carimbar nossos passaportes. Fomos recepcionados pelos seguranças Israelenses (que eu pensava que eram todos amarelos e enormes e estão mais para loirinhos filhinhos de papai HAHAHA)

Todas as malas foram abertas, fomos ao Crew Purse (RH) entregar a documentação, pegamos uniforme e a maioria de nós trabalhou no mesmo dia. Tudo novo, tudo de boa, até cansar.. Acordar 5h30 e ir trabalhar feito um camelo com esse horário que eu nem sabia como era. Cansaço, cansaço e cansaço.

Cheguei bem num ponto de cansaço onde não sabia mais se era cansaço ou outro tipo de coisa, fiquei mal mesmo e vi que esse lance de “fica pelo menos um mês pra saber o que é e se adaptar” não funciona aqui. Ou você se adapta ou você não se adapta. Aqui É PUXADO MESMO.

Estou dando força pros meninos que vieram comigo, pra que consigam, mas sei que isso não depende muito deles, o corpo tem hora que pede arrego. O meu pediu, mas o meu juntou a impotência que estava sentindo por não poder entrar na internet, não poder telefonar, não poder matar saudade e não poder sequer ter com quem conversar e desabafar.

Hoje eu entrei na internet no meu break de 2 horas e confesso que me senti MUITO melhor e consegui até me divertir no Buffet enquanto trabalhava, já que tirei meio que um elefante das costas, não sei por que, mas sinto isso.

Trabalho com pessoas legais, pessoas loucas, gente chata e um chefe Italiano super sem noção, agora que chefe em navio não é sem noção? UASHSAUH enfim.

Não sei se tenho muito mais o que dizer. AH! O avião vindo de SP pra Roma teve muita turbulência, e eu ainda estava na última poltrona. Sei que o avião não caiu no meio do Saara (pior turbulência) só porque tinha um padre do nosso lado e rezou antes de decolar HAAHHAH conheci ele (italiano) e uma galera que estava indo pro Vaticano. Super simpáticos.

Não tenho mais o que dizer. Fim.
Nem tão firme, nem tão forte, mas aqui.

Cambio desligo.

Bem Vindo ao Inferno


É uma doce mensagem de boas vindas que logo recebemos ao embarcar em qualquer navio! Pelo menos um filho da p* vai falar uma coisa dessas já pra te deixar preocupado com o que esta por vir... Acontece que toda vez que ouvia “bem vindo ao inferno” eu já soltava um “eu vim de lá” Afinal, o que é a Ibero né? Rs.

Acontece que a Ibero era muito vida boa e de fato, o inferno é aqui!

Na Ibero eu trabalhava umas 10 horas e nesse tempo fazia meia hora de café, meia hora de almoço e meia hora de jantar. Aqui já tirando essas meias horas de refeição, eu trabalho 13 horas por dia, e muitas vezes essas horas de refeição são no meio do break de 1 hora apenas. BOUA MSC!

Entro as 5h30 e fico até umas 7h30, então faço um break de 1h e meia e volto as 9h. Depois fico até as 11h e vou almoçar, onde fico até 11h30 e volto ao batente, saindo 12h e voltando as 2h (break de 2 horas). Depois disso eu trabalho até umas 18h e desço pra jantar em meia hora e dormir na outra meia que tenho no meu break de 1 hora apenas! Depois disso fechamos o buffet as 22h e saímos as 22h30. As vezes ele fecha as 23h (graças a deus não peguei um dia desses ainda, mas em compensação hoje (24/10) peguei o café da manhã, onde entramos as 5h (QUEM COME AS 5H30???)

Enfim, aqui é bem puxado.

Logo que chegamos, depois de ficar 12 horas num voo SP/Roma, mais 1 hora no voo Roma/Nápoles que não saia nem a pau o avião da pista. Chegamos no aeroporto e ficamos esperando mais 1 hora pelo menos, pra chegar no porto e ficar mais umas 2 horas mofando esperando a mulher da imigração ter a boa vontade de carimbar nossos passaportes. Fomos recepcionados pelos seguranças Israelenses (que eu pensava que eram todos amarelos e enormes e estão mais para loirinhos filhinhos de papai HAHAHA)

Todas as malas foram abertas, fomos ao Crew Purse (RH) entregar a documentação, pegamos uniforme e a maioria de nós trabalhou no mesmo dia. Tudo novo, tudo de boa, até cansar.. Acordar 5h30 e ir trabalhar feito um camelo com esse horário que eu nem sabia como era. Cansaço, cansaço e cansaço.

Cheguei bem num ponto de cansaço onde não sabia mais se era cansaço ou outro tipo de coisa, fiquei mal mesmo e vi que esse lance de “fica pelo menos um mês pra saber o que é e se adaptar” não funciona aqui. Ou você se adapta ou você não se adapta. Aqui É PUXADO MESMO.

Estou dando força pros meninos que vieram comigo, pra que consigam, mas sei que isso não depende muito deles, o corpo tem hora que pede arrego. O meu pediu, mas o meu juntou a impotência que estava sentindo por não poder entrar na internet, não poder telefonar, não poder matar saudade e não poder sequer ter com quem conversar e desabafar.

Hoje eu entrei na internet no meu break de 2 horas e confesso que me senti MUITO melhor e consegui até me divertir no Buffet enquanto trabalhava, já que tirei meio que um elefante das costas, não sei por que, mas sinto isso.

Trabalho com pessoas legais, pessoas loucas, gente chata e um chefe Italiano super sem noção, agora que chefe em navio não é sem noção? UASHSAUH enfim.

Não sei se tenho muito mais o que dizer. AH! O avião vindo de SP pra Roma teve muita turbulência, e eu ainda estava na última poltrona. Sei que o avião não caiu no meio do Saara (pior turbulência) só porque tinha um padre do nosso lado e rezou antes de decolar HAAHHAH conheci ele (italiano) e uma galera que estava indo pro Vaticano. Super simpáticos.

Não tenho mais o que dizer. Fim.
Nem tão firme, nem tão forte, mas aqui.

Cambio desligo.

LIFE ON BOARD 2

Eu já deveria ter feito um post decente, contando o POR QUÊ de eu estar reembarcando e como foi toda essa coisa de novo pra mim, mas a preguiça não deixou (e a turbulência frenética não ta querendo deixar agora também) Enfim...

Quem experimenta barco e gosta da coisa, pede bis! Isso é fato!

O que aconteceu foi que, depois de desembarcar em maio, eu não queria voltar, tava querendo de fato uma vida em terra (doce ilusão). Aí começa aquela nostalgia, aquelas fotos, toda a galera pilhar no facebook falando em reembarcar, na necessidade dessa vida imbecil de ficar trabalhando muito e dormindo pouco HASUHASUAS.

Decidi tentar voltar e marquei uma entrevista pela ISM de Curitiba, pra Pullmantur, consegui transferir a bendita da entrevista pra São Paulo, direto no escritório da Royal Caribbean. Fiz a entrevista com a Marina, o Fernando (do Grand Celebration) e a Marina passou na Royal, Fernando na Pullmantur e Pedro EM NADA (y) Recebi apenas uma bosta de um email dizendo que não estava apto a trabalhar naquela companhia no momento. Sem nenhuma explicação sólida do motivo, e quando questionei por resposta perguntando se poderiam me dizer o motivo da reprova, para que eu pudesse melhorar (o Inglês, o qual travei, o Espanhol (LINGUA DA COMPANHIA PULLMANTUR), ou a falta de experiência (que apliquei para restaurante, minha antiga área) no cargo) Resposta: NADA. Puta falta de ética do Douglas Santos e da Sandra sei lá do que que trabalham para a Royal e aprovam quem querem (to sabendo de gente que não falava nem o português, sem experiência e passou, bom saber...)

Ibero não posso voltar, Costa tampouco porque é a dona, Pullmantur reprovado e Royal piorou né? Pensei na MSC (que não havia tentado devido a um curso OBRIGATÓRIO para novos, ex e jurássicos tripulantes, uma bagadela de 800 reais :) troco do pão!)

A princípio a Marzi (Mãe da Karine, do Grand Celebration, personagem cativa nos posts desse blog) me mandou um contato dizendo que precisavam de alguém pra embarque imediato. Fiz o contato com a Valemar e como estava tudo em ordem, só tinha um detalhe: O CURSO.

Não embarquei nesse imediato, mas fui até lá fazer uma entrevista, a qual passei e já marquei o treinamento para duas semanas depois. Tive tempo de fazer duas Amnesias (festa que fotografo) de despedida :D

Na semana do curso, fui pra São Paulo e sofri fazendo baldeação da linha esmeralda, pra amarela, pra verde e depois pra azul, todos os dias, porque fiquei longe da Liberdade, na casa da Ro, amiga da família.  Mas foi bem divertido e além dos treinadores super dinâmicos, já fiz minhas amizades, o que já era esperado... Como sempre, galera pra lembrar pra sempre rs mesmo que nunca mais veja, assim como gente do meu STCW e do curso da 4crew.

Tudo pronto? Nápoles, Itália, 20 de Outubro de 2012. MEDO!
Esperei as semanas se passarem parecendo meses e então cá estou, depois de hoooooooooooras de voo, a exatas 2h de chegar em Roma, pra pegar outro voo e ir pra Napoles, encontrar minha nova casa que está atracada por lá.

Já no embarque para o voo (atrasado) me despedi da minha família com o coração na mão e entrei correndo, passando por dentro do avião até a minha poltrona, que é a ULTIMA na janela. Já encontrei o Marco que vai pro Costa Serena, uma garota que vai pro Fascinosa e uma galera do meu, que na verdade, eles me reconheceram rs acho que foi o Fred irreconhecível que anda pra cima e pra baixo comigo USAHUASHASU.

Agora é esperar chegar no navio e ver o que vai ser! Nova vida, novos amigos, novos lugares, tudo é novidade! Dá aquele medo, aquele friozinho na barriga, pior do que dá na turbulência HAHASHUHUASHU

Beijo pra quem fico, eu vou tentar dormir mais um pouco, já que chegando lá umas 10h, vamos fazer tudo que tiver que ser feito, e possivelmente ainda trabalhar! Vê se pode!? Dó de tripulante que ficou 12h num avião ninguém tem, sacanagem...rs

CAMBIO DESLIGO.